29.7.10

Meu bloguinho querido!!!

Que saudade do meu cantinho e de vcs!!
É que as vezes a gente fica meio perdidona e sai totalmente da nossa rotina saudável! É isso...
Semana passada tive uma RA longe de ser razoável porém fiz 4 dias de exercício físico. Essa semana vou indo um pouco pior pois só fiz um dia de exercício. Mas isso não pode durar. Não vai durar!!! Na verdade já é reflexo de um desafio que está posto para mim na vida profissional. Já está refletindo no meu comportamento, na ansiedade no consumo de alimentos calóricos. CON-TRO-LE!!!! Essa é a palavra de ordem!!!Preciso ter mais controle e disciplina para tornar hábitos as coisas que me fazem bem no dia-a-dia: RA, exercícios físicos, pesagem a cada semana, planejamento do cardápios, cuidados com a aparência, produção, meditação, o cuidado com o nosso interior... Preciso de tudo isso para me sentir bem. Essas coisas ninguém pode fazer por mim. Só eu mesma!!!
No último post disse que tinha um tipo de disturbio alimentar. Pois é, vou falar um pouco sobre isso aqui já que nunca o fiz tão claramente. Minha história com as dietas, reeducação alimentar começou cedo. Lembro que desde pequena já me sentia mal com alguns comentarios de meus familiares sobre o meu peso, minha aparência. Juro a vcs que só era cheinha. Nem era gorda ou obesa na época.Os adultos sempres fazem comparações, comentário que até pode não ser por maldade ou ter a intenção de magoar, mas a forma como registramos isso em nosso cerebro é que é o grande "X" da questão. Tenho mãe obesa e tia obesa. Então, desde essa época já me sentia "diferente". E esse "diferente" para mim não se mostrava como algo positivo. Fui crescendo e na adolescência tinha vergonha, me achava feia. Pensava que não seria aceita pelos outros por ser gordinha. Aos 15 anos fiz minha primeira consulta com uma nutricionista e emagreci 4 quilos. Tinha um desejo imenso de ser magra nessa época. Esse forte desejo somado à "obrigação" de fazer a dieta para ser aceita mais a sensação de fracasso à cada vez que saia do cardápio foram quase uma constante em minha vida.Tinha crises de choro mas não tinha coragem de dizer o real motivo disso a ninguém. O tempo foi passando e esse conflito foi se ascentuando em mim sem que percebesse.Com vinte anos já tinha feito muuuuitas dietas, já tinha toma do formulas, já tinha emagrecido e engordado várias vezes. Me lembro que já nessa época, qualquer situação que me deixasse ansiosa me fazia comer. Conheci meu marido nessa época e 5 anos depois estávamos casados. Passamos por mutas mudanças: de estado e até de país. Muitas incertezas em minha cabeça. Ansiedade, culpa, frustração, auto compaixão, vergonha, baixa estima, alto consumo de calorias, oscilação de peso. Aos 27 anos já supunha ter compulsão alimentar. Até aí não tinha coragem de contar a ninguém nem procurar tratamento pois conseguia passar algum período bem e outro péssimo. Aos 29 engravidei do meu filho. Aos 31 estava no fundo do poço. A compulsão alimentar me consumia arrasava os meus dias, meus projetos, minha imagem, minha vida. Foi aí que pensei: e não procurar ajuda vou acabar com a minha vida! Então começou um novo ciclo para mim que contarei no próximo post.

Um comentário:

  1. Alice, conhecer a sua própria história, sabe como você reagiu a cada etapa da sua vida, saber onde quer chegar e se entender como capaz, que é mesmo, de virar o jogo é tudo de bom. Você vai vencer. Beijos!

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